
A tal bolinha para pessoas eventualmente mais sensíveis (vêem, no canto direito, como mandam as regras?)
Que dizer? Que eu preferia um avião, porque adoro voar, já eles sabiam. Que eu preferia um barco, porque adoro mar, também. Restou-me mostrar-lhes um pedacinho de mar salgado…que me deslizou sub-repticiamente pela face….e com eles voar para sempre.
Fiquei orgulhoso, já disse e não me canso de repetir. Mas fiquei igualmente confuso: terei eu recebido um prémio de reconhecimento, fruto da avaliação de desempenho (tão na moda) que de mim terão feito? Julgo que sim. Mas…e as inscrições? Deliciosas, à primeira vista, é certo. Mas, numa análise mais fina: «Pai, 1º lugar» e «Melhor Pai do Mundo»….É que, lá em casa, não há mais pais, sou só eu, o Pai. Daí o ter ficado confuso: 1º lugar? Quererá isto dizer que poderia ter ficado em 2º? Ou ainda, eventualmente, muito pior classificado?
De facto, não estou confuso. Estou antes, como direi, aterrorizado! Só me resta agradecer a essa tão malfadada, avaliação de desempenho. A avaliação de desempenho veio ajudar-me a crescer. Veio ensinar-me que, apesar de ser já o 1º, ainda poderei ser melhor…..se nunca me esquecer como devo exercer o meu papel de Pai!
Mais uma coisinha: hoje sinto que o meu grito do Ipiranga não será um grito sem eco. Fazem, pois, favor de ser felizes!
Prémios de reconhecimento: avaliação de desempenho, carinho desmedido ou simplesmente…..

Pela primeira vez, não falarei de outros, mas de mim. É que, hoje, estou muito muito muito orgulhoso! Tão imensamente orgulhoso que, qual grito do Ipiranga, não resisto a emitir na blogosfera doses de radiações da minha felicidade. A felicidade deve ser partilhada porque se pode, sem saber, mas querendo-se, ajudar quem dela tenha défice. Por isso também usa dizer-se: «transbordo de felicidade». No meu caso, o resultado de transbordar de felicidade seria uma espécie de espraiar da mesma pela blogosfera.
Mas hoje, para além de orgulhoso, estou também um pouco confuso. Eu explico.
É o Dia do Pai. Por isso, para além do bálsamo, recebi uma medalha e uma taça. A medalha diz, numa deliciosa inscrição: «Pai: 1º lugar». A taça (que é mesmo uma taça, se dela não publico uma foto é porque a deixei no meu local de trabalho e, como a levei para as minhas reuniões de hoje à tarde, nem sequer tive tempo para a fotografar), reza assim: «Melhor Pai do Mundo».
Mas hoje, para além de orgulhoso, estou também um pouco confuso. Eu explico.
É o Dia do Pai. Por isso, para além do bálsamo, recebi uma medalha e uma taça. A medalha diz, numa deliciosa inscrição: «Pai: 1º lugar». A taça (que é mesmo uma taça, se dela não publico uma foto é porque a deixei no meu local de trabalho e, como a levei para as minhas reuniões de hoje à tarde, nem sequer tive tempo para a fotografar), reza assim: «Melhor Pai do Mundo».

Fiquei orgulhoso, já disse e não me canso de repetir. Mas fiquei igualmente confuso: terei eu recebido um prémio de reconhecimento, fruto da avaliação de desempenho (tão na moda) que de mim terão feito? Julgo que sim. Mas…e as inscrições? Deliciosas, à primeira vista, é certo. Mas, numa análise mais fina: «Pai, 1º lugar» e «Melhor Pai do Mundo»….É que, lá em casa, não há mais pais, sou só eu, o Pai. Daí o ter ficado confuso: 1º lugar? Quererá isto dizer que poderia ter ficado em 2º? Ou ainda, eventualmente, muito pior classificado?
De facto, não estou confuso. Estou antes, como direi, aterrorizado! Só me resta agradecer a essa tão malfadada, avaliação de desempenho. A avaliação de desempenho veio ajudar-me a crescer. Veio ensinar-me que, apesar de ser já o 1º, ainda poderei ser melhor…..se nunca me esquecer como devo exercer o meu papel de Pai!
Mais uma coisinha: hoje sinto que o meu grito do Ipiranga não será um grito sem eco. Fazem, pois, favor de ser felizes!
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