Henrique Cabral: learn to fly

14 June 2008

NO!
Para quem não percebeu este não, aqui fica a versão consolidada do Tratado de Lisboa:


Os Toyotas e os GPL

Aquilo que mais me preocupa na questão dos preços dos combustíveis, não é o facto de qualquer dia termos que deixar o carro na estação de serviço para pagar o gasóleo que consumimos. Não, isso não me incomoda. Aquilo que verdadeiramente me preocupa são os tipos do GPL. Com a crise do petróleo, esta classe do gás começa a ganhar uma certa prevalência e, com ela, sobranceria.

Outro dia, ía eu em ponto morto a descer uma ruela, para poupar os quatro litros de gasóleo que tinha posto, aflito para apanhar o semáforo verde quando lá chegasse, quando sou ultrapassado por um desses indivíduos do GPL, bigodes airados, bracinho de fora, pirisca em punho e madame ao lado. É ver o sorrizinho sarcástico que ostentam por baixo do pelusco preto, para melhor perceberem o que digo.

É isto que me desgosta na economia: esta permanente teoria das compensações que faz com que a uma baixa de procura se siga de imediato uma alta num outro produto substituto.

“... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu carácter."

Esta frase não poderia ter sido proferida por Barack Obama apenas porque Barack não tem ainda quatro mas somente duas filhas. Foi proferida por Martin Luther King e Barack pode, dentro de pouco tempo, personificar o sonho nela contido.
Só não será assim se o sonho de Obama for o mesmo de Mickael Jackson: ser branco…e desatar a comprar câmaras de oxigénio para dormir!
In God we trust.

08 June 2008

Hillary, vice de Obama?


Manuela, vice de Alegre?
Notícia de última hora: Alegre negoceia com Sócrates, após festa do Trindade

Alegre e Sócrates foram ontem vistos, juntos, a jantar no Maria Moranga, um restaurante de cozinha étnica e de fusão, em S. Bento, muito próprio para conversas que decidam o futuro do país. Cacto Fedorento, olhos verdes e ouvidos atentos, captou, casualmente, uma parte do diálogo entre ambos, que aqui reproduz...





Alegre: «Nos dias de jogo de Portugal, ok, o povo pode ir para o Marquês de Pombal festejar as vitórias mas nos restantes dias, quero o Marquês e a Av. da Liberdade desocupados para o pessoal da CGTP, os desempregados e os descontentes...»







Sócrates: «O pessoal da CGTP, os desempregados e os descontentes? Então, mas isso é o povo todo, Manel, excepto o Santana Lopes, que também vai andar por aí e é bem gajo para arranjar forma de entupir o túnel! Não sei, acho que isso pode ser mau para o défice mas por outro lado...humm, ok, pode ser boa ideia, distrair as massas...assim não topam os 123 mil euros que o INEM gastou na Finlândia...»





(n.r. : este post tem apenas como finalidade canalizar as leituras para o artigo da Vocação INATA do INEM, neste mesmo blog, mais abaixo)
Rúbrica O Melhor e o Pior do Euro 2008 (até agora)


Melhor: O Sr. Silva e a D. Maria. Quando não estão a trabalhar, em Neuchâtel, estes dois emigrantes fazem questão de acompanhar os treinos da selecção ou de buzinar depois das 22h para chatear os gendarmes suiços. Na foto, o Sr. Silva e a D. Maria.



Pior: Ronaldo. Ainda não marcou, só atirou um fabuloso petardo ao poste e não muda (está visto) de marca de gel. Como é evidente, ainda só houve 1 jogo, com os turcos, mas também ninguém nos perguntou se não preferiamos a Nereida Gallardo a jogar na selecção em vez de Ronaldo, com a camisola 7, 17, 20 ou sem ela.

05 June 2008




Vocação INATA do INEM


Segundo a Lusa, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) gastou cerca de 123 mil euros com a participação no exercício da NATO na Finlândia, verba justificada com a "oportunidade de excelência" para "desenvolver capacidades, treinar profissionais e corrigir deficiências".

O exercício da NATO denomina-se "Uusimaa 2008"(não confundir com «Limusina 2008», que são as ambulâncias de suporte avançado de vida da Finlândia) e tem como objectivo testar a capacidade de resposta a uma forte cheia em que infra-estruturas são contaminadas, algumas com risco químico, biológico e radiológico.


Os cerca de 123 mil euros incluem a deslocação do pessoal, alimentação, gasóleo e ajudas de custos.


Em declarações aos jornalistas, o presidente do INEM, Abílio Gomes, disse que a participação do Instituto nesta missão é "de interesse nacional", considerando que esta "é uma oportunidade de excelência" para "desenvolver capacidades, treinar os profissionais e corrigir todas as deficiências".


Ok. Quem me conhece sabe que sou a favor da formação. Nada se faz sem conhecimento e, neste caso, a falta de contacto com situações extremas, pode constituir um enorme obstáculo na hora de agir.


Vá que aí vem uma forte cheia. Logo agora que abriu a época de incêndios. O que fazer com as ambulâncias do INEM? E relativamente a um evidente risco químico, biológico e radiológico subsequente? É porque (e as pessoas não pensam nisto), por exemplo o Sr. Evaristo, de Penamacor, guarda sistematicamente 2 bidões de lixívia num barracão situado atrás de casa. E a D. Rosa, de Pernes, insiste na questão do transístor: não deixa de ouvir a Renascença e os programas do António Sala, num evidente desafio ao risco radiológico, em caso de cheia, bem entendido.

Eu, por mim, acho bem. 123 mil euros assim aplicados, correspondem certamente a uma prioridade nas rubricas orçamentais do INEM, para 2008. Lembro-me bem da contestação a Correia de Campos e das faixas que os manifestantes de Anadia, S. Pedro do Sul, Bragança, Chaves, empunhavam e que exigiam «mais formação em capacidade de resposta a fortes cheias» ou diziam «risco biológico, estamos fartos» ou perguntavam ainda «Sr. Ministro, para quando ambulâncias e equipas profissionalizadas para resposta a infra-estruturas contaminadas»?



A Abílio Gomes, novo presidente do INEM, o nosso sincero obrigado por, finalmente, alguém responder às preces deste povo ignaro, focando-se no essencial, vislumbrando-se assim o fim dos AVC em caso de fortes cheias e de infra-estruturas contaminadas.


Deixava apenas uma questão: para quando uma formação do INEM num submarino da marinha portuguesa? É que lá na minha aldeia há um poço e nesse poço, já caíram alguns miúdos. E um cão também.



01 June 2008

O Melhor e o Pior do Euro 2008 (até agora)

Inicia-se aqui, hoje, a rúbrica «O Melhor e o Pior do Euro 2008».

Melhor: o Noé Monteiro (à falta de fotos do enviado especial da RTP ao Euro, publica-se a foto da Diana Chaves)




Pior: A bola do Euro (Made in China, by crianças de tenra idade, a lembrar neste dia Internacional da Criança)



A minha selecção

Tenho sido um espectador atento a tudo o que rodeia a Selecção.

Agora que os bravos do pelotão se transferiram para a Terra-das-pessoas-que-não-tomam-banho-a-partir-das-10h-da-noite (cujo xixi tem que estar feito até às 19h (acrescentarei eu) porque a seguir as pessoas têm que se deitar pois «o dia seguinte é dia de trabalho» - ensina-nos (e bem!) a gendarmerie suiça), cumpre-me partilhar convosco algumas frases do recente estágio de Viseu, primeiro de Seu Filipão (no dizer de Murtosa) e depois de Runaudo (no dizer do próprio Filipão):


Voz de Seu Filipão: «Ééé, pra sermo campiões, nos fauta um bocadinho assim.»
(pedido subliminar de patrocínio à Danone)




Voz de Seu Filipão: «Ééé, o Murtosa de sempre!»



Voz de Seu Filipão: «Ricardo, eu le aviso: se você brincá de defendé bola sem luva, eu não vou queré nem ver!»


Voz de Seu Filipão: «Maniche, se você pensa que eu vou te levá prá Suiça, você tá doido!»



Voz de Seu Filipão: «Tou indo pró Cheussia, brigadão Madaiu, brigadão Portugau!»



Voz de Runaudo: «Na Suiça, não pode haver miúdas à noite, de modo que podemos fazer jogos giros. Por exemplo, um-dó-li-tó, era de mi-nó...»


Voz de Runaudo: «Atão pessoal, estejam atentos, isto é uma bola...vá lá Nani, até tu podes perceber isto!»



Voz de Runaudo: «Portantos, para aqueles raides, Sir Alex Fergusson ensinou-me que se faz assim...»





Queijadinhas de Leite: quem não gosta?



Notícias fresquinhas do PSD: ganhou a Nela, o Passos ficou a 2 passos, Santana vai voltar a andar por aí (cuidado, podemos estar a um «passo» de nos cruzarmos com ele), ao Patinha(s) resta perguntar: «A(n)tão, pá, 0,6% nem o Pateta...